segunda-feira, 28 de março de 2011

A espiritualidade egípcia...


No Antigo Egipto o homem era formado por um conjunto complexo de conceitos, tais como: a alma, a força vital e o espírito. Estes conceitos estavam presentes desde o nascimento, e perduravam não só pela sua vida terrena, mas também pela vida eterna.
Habitualmente atribuíam ao deus Khnum (de Elefantina), representado por uma divindade com cabeça de carneiro, e com as funções de oleiro, como sendo o criador de todos os seres vivos.


Era o deus Khnum que, ao moldar o ser humano no seu torno de oleiro, criava, para além do corpo físico, os restantes elementos conceptuais, que eram o Ka (força vital), o Ba (alma), o Akh (elemento psíquico/ espírito divino), o nome e a sombra.

O Ka é representado por dois braços levantados para dar protecção contra forças negativas. Acompanhava o corpo para além da morte mas necessitava de ser constantemente alimentado para que as suas necessidades ficassem saciadas, tanto pelos sacerdotes como pelos familiares.

O Ba é representado por uma ave com cabeça humana que se podia deslocar tanto dentro como fora do túmulo.


O Akh é representado por uma ave (íbis comata)


1 comentário:

  1. A colaboração do nosso sunu já refere o essencial acerca dos elementos metafísicos que compunham os seres humanos (e divinos) aqui apresentados: o ka, o ba e o akh.

    Para informação mais copiosa e detalhada recomenda-se a consulta do Dicionário do Antigo Egipto nos artigos respectivos.

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